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sexta-feira, 27 de março de 2015

O VOTO NO DNA


No Paraná, temos diversos políticos cujos currículos têm como destaque (ou apenas isso) o fato de ser filho, ou parente, de políticos que se destacaram no passado.

Alexandre Cury, por ser neto de Anibal Cury, que se destacou não necessariamente por coisas positivas. Beto Richa, filho de José Richa, político de qualidade (o pai). Fruet, por ser filho de Maurício Fruet, que deixou boas recordações. Vic, filha de Ricardo Barros. Renata, filha de Rubens Bueno. Felipe Francischini, filho do Cowboy das Araucárias

Essa filharada tem como única qualidade ser filhos ou netos de políticos, que bem ou mal, ficaram conhecidos.

E Ratinho Jr.? Que qualidades tem? Não precisa. Não é filho de político, mas de um famoso apresentador de programas de nível discutível na televisão. Que tem a ver uma coisa com outra?Pois bem, vira deputado, vira de posição conforme o valor da grana, e, como estamos no Paraná, deve virar governador.

Richa e Fruet não têm a ver com seus pais. Ratinho, Vic, Francischini, Renata e Cury têm tudo a ver com seus fornecedores de DNA. 

Sarney, Barbalho, Calheiros, Sarney elegeram filhos. Tais quais.

O DNA não transmite todas as características. O filho de Pelé tentou ser jogador de futebol e fracassou. Nenhuma filha de Chico Buarque é compositora ou escritora. 

É comum empresários construírem uma grande empresa e, quando morrem, os herdeiros perdem tudo. Não administram bem.

Traídos pelo DNA.

Qual a história desses jovens políticos paranaenses agarrados no DNA?

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