Os nobres, ricos e políticos corruptos da antiga Roma exploravam o povo, viviam em festas e em
bacanais regados a muita fartura de bebidas e comida.
Para não sofrerem
revoltas, davam ao povo o pão e o circo: luta de gladiadores, luta desigual de humanos desarmados com leões. A plebe se divertia vendo os animais devorarem suas vítimas e os
gladiadores se matarem.
Os patrocinadores
sorriam satisfeitos, e, cada vez mais, conquistavam poder.
Agora o mesmo tipo de
pessoas, aqui no Brasil, está jogando Lula aos leões. Sob efusivos aplausos.
Pão e circo! Mais circo que pão.
SE ele de fato é
corrupto, que se prove, condene.. e que seja jogado aos leões.
O pão e circo não
contemplam pessoas que são corruptas sem o SE condicional. Com fartas provas documentadas
de ilícitos, Cunha vai presidir sessão de impeachment da presidente, que não
tem qualquer prova de envolvimento em corrupção. E aprova "pautas-bombas" para arruinar a economia do País e culpar o Executivo. A plateia não se incomoda. Não quer ver o
deputado atirado aos leões. Ele não faz
parte do espetáculo do circo. Como dizem os cartazes “Somos todos Cunha”, ou “Cunha
é corrupto, mas está do nosso lado”. Como Cunha, Paulinho da Força, Agripino
Maia, Maluf, etc.
Por aqui a coisa
ficou pior que em Roma. A arquibancada e os camarotes do circo estão agredindo
fisicamente qualquer pessoa que não concorde, por exemplo, com a propagada
morte de seus odiados. Um professor foi abordado num banco. O sujeito perguntou
ao professor se ele concordava que se deveria matar o Lula. O professor
respondeu que é contra matar qualquer pessoa. Foi agredido por ser contra tirar
a vida de alguém. O mesmo aconteceu com um casal de jovens que passava perto da
manifestação. A mesma pergunta, a mesma resposta. Apanharam da turba raivosa.
Sem qualquer intervenção da polícia.
Me preocupa que
Brasil sobrará para meus netos. Estado de Direito arrombado, Justiça seletiva
e... o pão e circo, que ainda funciona depois de tantos séculos.
Consumada a tomada do
Estado, os “heróis” botam fogo no circo.