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domingo, 21 de setembro de 2014

ESTÁ FÁCIL VOTAR PARA PRESIDENTE

Fácil, pois os candidatos não se confundem.
Começando com corrupção, é ingenuidade crer que ela começou no Brasil em 2002.  E corrupção é corrupção, independentemente do tamanho. Celso de Mello, ao chamar o julgamento da AP470 (Mensalão) de "maior caso de corrupção da história do Brasil" esqueceu(??) de acrescentar a palavra JULGADO. Claro que foi o maior. Afinal, os outros nunca foram julgados. No governo do PSDB, afora o prejuízo das privatizações (o dinheiro das "vendas" sumiu, perdemos as estatais e a dívida externa aumentou), houve, entre muitos outros escândalos:  Sudam(214 milhões), Anões do Orçamento (800 milhões), TRT (SP), 923 milhões, Banco Marka (1,8 bilhões), Vampiros da Saúde (2,4 bilhões), Banestado (42 bilhões). Pra quem gosta de ranking ou publica a frase de Mello, o Mensalão é fichinha: 55 milhões. Todos deveriam ser julgados e punidos. Só se combate corrupção com Justiça que funcione, mas ela é seletiva, assim como a indignação da população.
Vamos a fatos relativos aos principais candidatos.
Aécio é a volta à política já adotada nos oito anos de governo de FHC: subordinação aos EUA, adesão à Alca, não intervenção do Estado nas atividades privadas (mas deu muito dinheiro para bancos não quebrarem), salários baixos,  privatizações (até de escolas). Para isso, o governo FHC enfraqueceu as universidades federais e  não construiu NENHUMA (Lula construiu 14).  Aécio, para dar a certeza de mudança para o passado, exibe seu Ministro da Fazenda: Armínio Fraga, o funcionário do maior especulador do mundo, George Soros. Fraga, em seu trabalho quando presidente do Banco Central de FHC, chegou a elevar os juros a 45%. A política econômica tinha total dependência para com os especuladores internacionais e era tocada nos moldes exigidos pelo FMI.
Dilma é a continuidade e incremento do que já fez e vem fazendo. Não vota nela quem não gosta de ver um milhão de pobres nas universidades;  médico atendendo populações miseráveis de forma humana e responsável; redução da fome em 50% (segundo a ONU, o Brasil é modelo no combate à fome); emprego já quase pleno, mesmo num mundo com a economia abalada; população humilde com casa pra morar. Em 2013, a taxa de desemprego foi de 7,4%, contra 28,17% em 2002. Juros 11% (ainda alta) em 2014, 25% em 2002. Isso movimenta a economia e depende da política econômica que o governo adota. Especulador não gosta dessas coisas não!
Marina, candidata pela "providência divina", 27 anos de PT (foi ministra de Lula), candidata do PV à Presidência em 2010, não criminaliza a homofobia, quer "autonomia" do Banco Central (hoje tem autonomia operacional).  Quando candidata em 2010 era contra. O regime do BC influencia o dia a dia de cada família. Desde 2008, o mundo passa pela maior crise depois da de 1929. O Brasil, com a política econômica adotada, passou incólume. Banco Central tem que estar articulado com o  governo para combater os efeitos de crises. Tem que ser independente é do mercado. Ela quer "flexibilizar" o Pré-sal, que, como está,  vai injetar cerca de 400 bilhões para a educação, por exigência legal. Segundo o inquestionável Wikileaks (documentado), Serra, quando candidato, para ter apoio dos EUA, prometeu alterar as regras do Pré-sal em favor dos norte-americanos. Hoje, os EUA apoiam Marina.
FHC, Lula, Dilma e Marina não são corruptos, porém têm corruptos em seu redor. Mas qual deles já promoveu ações para combater a corrupção? Qual fechou os olhos? A Polícia Federal, manietada, fez 48 operações nos oito anos de governo do PSDB e, liberada, fez 2.226 no governo do PT. Itamar Franco, em seu curto governo, criou a Comissão Especial de Investigação, composta por representantes da sociedade civil, para combater a elevada corrupção no Brasil. Quando FHC assumiu, uma das primeiras providências foi extingui-la.
Não se vota movido por ódio. Ainda mais quando ele é imposto por manipuladores. Vote por convicção, não por preferência. Valorize seu voto, se informe e pesquise as coisas em várias fontes. No Brasil, os grandes meios de comunicação são um partido de oposição. Sem qualquer constrangimento, Maria Judith Brito, da Folha de São Paulo, quando presidente da Associação Nacional dos Jornais, declarou: "[Os] meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada."
Afinal, quem os especuladores internacionais e nacionais, banqueiros, grandes empresários, os grandes sonegadores de impostos apoiam?

Não vote em branco ou nulo. Isso diminui o número de votos válidos e facilita a eleição de quem você não gosta. Em vez disso, vote em Eduardo Jorge ou Luciana Genro. Não chegam ao poder, mas quebram barreiras. Protesto muito válido.

Direto no jornal:
http://www.ilustrado.com.br/jornal/ExibeNoticia.aspx?NotID=60264&Not=Est%C3%A1%20f%C3%A1cil%20votar%20para%20presidente

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