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quinta-feira, 17 de março de 2016

PÃO E CIRCO

Os nobres, ricos e políticos corruptos da antiga Roma exploravam o povo, viviam em festas e em bacanais regados a muita fartura de bebidas e comida.

Para não sofrerem revoltas, davam ao povo o pão e o circo: luta de gladiadores, luta desigual de humanos desarmados com leões. A plebe se divertia vendo os animais devorarem suas vítimas e os gladiadores se matarem.

Os patrocinadores sorriam satisfeitos, e, cada vez mais, conquistavam poder.

Agora o mesmo tipo de pessoas, aqui no Brasil, está jogando Lula aos leões. Sob efusivos aplausos. Pão e circo! Mais circo que pão.

SE ele de fato é corrupto, que se prove, condene.. e que seja jogado aos leões.

O pão e circo não contemplam pessoas que são corruptas sem o SE condicional. Com fartas provas documentadas de ilícitos, Cunha vai presidir sessão de impeachment da presidente, que não tem qualquer prova de envolvimento em corrupção.  E aprova "pautas-bombas" para arruinar a economia do País e culpar o Executivo. A plateia não se incomoda. Não quer ver o deputado atirado aos leões.  Ele não faz parte do espetáculo do circo. Como dizem os cartazes “Somos todos Cunha”, ou “Cunha é corrupto, mas está do nosso lado”. Como Cunha, Paulinho da Força, Agripino Maia, Maluf, etc.

Por aqui a coisa ficou pior que em Roma. A arquibancada e os camarotes do circo estão agredindo fisicamente qualquer pessoa que não concorde, por exemplo, com a propagada morte de seus odiados. Um professor foi abordado num banco. O sujeito perguntou ao professor se ele concordava que se deveria matar o Lula. O professor respondeu que é contra matar qualquer pessoa. Foi agredido por ser contra tirar a vida de alguém. O mesmo aconteceu com um casal de jovens que passava perto da manifestação. A mesma pergunta, a mesma resposta. Apanharam da turba raivosa. Sem qualquer intervenção da polícia.

Me preocupa que Brasil sobrará para meus netos. Estado de Direito arrombado, Justiça seletiva e... o pão e circo, que ainda funciona depois de tantos séculos.


Consumada a tomada do Estado, os “heróis” botam fogo no circo. 

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