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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PARANAENSE: ELEITOR COERENTE

Collor teve aqui o maior percentual de votos. FHC deu lavada. Aécio ganhou por aqui. Então, nada mais natural do que Nelson Justus, Alexandre Curi, Ratinho Jr. e Beto Richa tenham sido eleitos. Tudo a ver.

Não teria sentido votar em Dilma/Beto, ou em Aécio/Requião. O paranaense é coerente. Essa coerência impede que se reclame, que se façam movimentos contra o que está acontecendo no Paraná. Afinal, não há surpresas com o que está acontecendo. Reclamar do quê?

É como reclamar das decisões neoliberais da Dilma. Quem pode chiar é quem votou nela. Quem votou no Aécio tem que aplaudir. Ela fez o que ele faria (Serra ou Alckmin teriam feito se eleitos), mas ela não tirou o direito de pobre ingressar nas universidades e o direito de os miseráveis comerem (coisa que eles tirariam também, não por maldade, mas pela filosofia do neoliberalismo).

Agora, os deputados paranaenses se autoaplicaram um aumento de 26% em seus salários (os trabalhadores não recebem nem um terço disso), o IPVA sobe 40%, professores não recebem férias, o governo vai lançar mão do dinheiro da previdência pra sustentar suas despesas por mais um tempo. Pela tradicional coerência paranaense, só vão reclamar os que não votaram em Richa. Quem votou, aplaude, para ser coerente. E daí, professores?

Bom lembrar que o Paraná é o campeão de receitas no Brasil.

(Coerência: uniformidade no proceder; ligação, nexo ou harmonia entre dois fatos ou duas ideias; conexão)




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