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segunda-feira, 7 de julho de 2014

ISSO É COMUNISMO!

Ditadura! Mudança de regime! Comunismo!
São as novas ordens para que os "indignados" e os "críticos" exponham e postem  suas opiniões a respeito da Política Nacional de Participação Social (PNPS). Opiniões, no caso, tem a definição da Filosofia de "crença adotada como verdade pelo senso comum sem qualquer reflexão a respeito de sua validade, de seus pressupostos e dos meios pelos quais foi obtida".
Esse tipo de crença vem sendo disseminada há tempos para uso político: a Bolsa Esmola (para desmoralizar o Bolsa Família), o Mais Médicos como uma invasão de Cuba para transformar o Brasil em comunismo(!!!), o Marco Civil da Internet (contrário aos interesses de provedoras),o "imagine na Copa", "a Copa vai ser um fracasso", "o caos nos aeroportos", "estádios vazios", "colapso no transporte" e outras asneiras.
A bola da vez é a PNPS.
Grande parte desses disseminadores não passam  das manchetes quando leem, ou leem a lide (cerca de três linhas). A diretora de redação da BBC (Londres), Silvia Saleck, em entrevista falando sobre o Brasil, disse: "Muita gente se informa só pelas manchetes". Na distante Inglaterra, ela sabe o que acontece aqui.
Os mesmos que defendem as Parcerias Público-Privadas (PPPs) ficam enfurecidos com a possibilidade de parceria com organizações sociais.
Os movimentos sociais de junho do ano passado mostraram, em seu início, a falta de interlocução dos governos com a população. Depois descambou para a violência, convenientemente  aproveitada pela grande mídia e por políticos oportunistas. De qualquer forma, trouxeram à luz, também, a pouca representatividade do Congresso, que, infelizmente, tem, em boa parte dele, baixo nível moral.  A PNPS é uma resposta a esses movimentos e pretende fortalecer o diálogo com a sociedade civil, sem controle do Estado. O governo cumpre sua obrigação e regulamenta o previsto na Constituição.
O usuário, a população é que  vivenciam e sabem dos problemas que enfrentam como ruas que se tornam lamaçal na chuva, falta de ônibus, horas se locomovendo para o trabalho,  mau atendimento nos postos de saúde, esgotos a céu aberto. Políticos procuram símbolos. Tratamento de esgotos e saneamento básico, por exemplo, não dão visibilidade. O que  aparece na TV  são lindas imagens de viadutos estaiados, inauguração de pontes, suntuosos prédios de órgãos públicos.
No artigo 1º da Constituição está: "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Que atentado à democracia existe no "diretamente", na criação de conselhos? Eles já existem, principalmente com empresários. Mas quando entra o cidadão comum tudo muda. Bem mais fácil a classe dominante se entender com os representantes.
Os partidos pregam que a população participe, apoie, critique, fiscalize. Quando isso vai se tornar institucional, o discurso muda. E os inocentes úteis são acionados.  Seguir essas "tendências dominantes" sem análise tornam as pessoas escravas.
Quem tem medo da sociedade civil? Os congressistas  que o têm realmente não nos representam.
Um inocente útil pode e deve ter a humildade de se perceber como tal e mudar. Propagar mentiras é condenável.
"A testemunha falsa não ficará impune; e o que profere mentiras não escapará".  (Provérbios 19:5)

Hoje faz 24 dias que não ia ter copa.

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