"Uma pessoa que não sabe diferenciar uma notícia manipulada de uma verdadeira pela mídia não pode andar armada. Pessoa de fácil manipulação já é uma arma mortal". Elias Torres
1) Sobre os tais “com curso superior”, o INAF (Indicador de
Alfabetismo Funcional) apontou que apenas 22% dos com curso superior ou mais
têm proficiência na linguagem. Grande parte tem o diploma, mas é analfabeto funcional. Isso ajuda a
explicar as postagens nas redes sociais, sem qualquer argumento (agora usam “B17”,
“kkkkk”, ou apenas xingam ao tentarem
comentar alguma postagem fundamentada contra Bolsonaro)
2) Busca de alguém supostamente forte que “bote ordem na
casa”. É a procura do “grande pai” que vai tutelar as “gente de bem”. É uma infantilização.
3) Cada um tem suas próprias virtudes e valores; em comum, todos têm os baixos instintos animais. Reunidos para uma finalidade, a parte selvagem, comum a todos, é a que domina. Daí as agressões físicas, as ameaças de morte feitas por pessoas consideradas inteligentes. C.G. Jung disse: “Se escolhermos uma centena de pessoas mais
inteligentes do mundo e as reunirmos, elas não são mais de que uma turba
estúpida. Dez mil delas teriam a inteligência coletiva de um jacaré. Num jantar
festivo, quanto mais pessoas você convidar, mais estúpida é a conversa. Numa
multidão, as qualidades que todos possuem multiplicam-se, acumulam-se e
tornam-se as características dominantes da multidão inteira. Nem todos tem
virtudes, mas todos têm os baixos instintos animais, a sugestionabilidade
básica do troglodita, os traços desconfiados e maldosos do selvagem.”
4) Rebeldes que votaram no Lula num voto antissistema, agora
votam no militar acreditando estar se rebelando contra o sistema.
5) Beneficiados com a política do governo petista se
enquadram na tal nova classe média, querem se sentir “em casa” com a classe
média tradicional conservadora e acreditam que o que conseguiram foi pela
meritocracia e esforço próprio. Não fazem ligação de que todos dependemos, também, da
política adotada pelo governo.
6) O PT não politizou a sociedade. Botou o povo pra
consumir. Isso foi bom pra passar a crise de 2008, mas a cidadania foi pro
beleléu.
7) Os eleitores bolsonaristas acreditam que ele protege a
família tradicional (teve 3 casamentos e uma filha, fruto de sua “fraquejada”),
que defende valores cristãos (tem 3 condenações e ações penais no STF por
racismo, homofobia, injúria e calúnia. Ofende minorias e incita a morte de adversários), que prega a moral (e o dinheiro da JBS, e
apartamento funcional “pra comer gente”, os funcionários fantasmas?).
8) Acham vantagem ele “falar o que pensa(???)”. Mesmo não
sabendo nada de nada. Disse ele: “Eu, como deputado, sou
inviolável por qualquer opinião. E ponto final, p…”. Imunidade não é pra falar
o que quer, ou “pensa”. Ela existe para proteger o exercício da função de
parlamentar. Bolsonaro abusa de suas prerrogativas, o que seria punível. Além
disso, deputado tem que agir com decência e dignidade.
9) Infelizmente o alto judiciário está podre e ignora essas coisas, mais
preocupado em engavetar processos contra seus parceiros e apaniguados. “Brasileiro
nato, chefe de família, com carreira política elogiável" (Marco Aurélio, pra proteger Aécio). "Ofende o direito à razoável duração do processo e dignidade da pessoa humana" (Gilmar Mendes, mandando arquivar processo contra Aécio).
Pois é.
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